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Volume 21, N° 01 - janeiro a junho de 2002

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Marilda Aparecida de Menezes

Resumo


O artigo tem como objetivo apresentar e analisar o conceito de “formas cotidianas de resistência” desenvolvido pelo cientista político americano James Scott em
dois de seus livros: Weapons of the Weak: the everday forms of peasant resistance (Armas dos fracos: as formas de resistência cotidiana) e Domination and the Arts
of Resistance: Hidden Transcripts (Dominação e as artes da resistência: transcrições ocultas). Abordamos, também, as influências teóricas de escolas e/ou autores
sobre o pensamento de Scott, tais como o interacionismo simbólico de Erving Goffman. Na parte final do artigo, mencionamos algumas críticas formuladas ao
conceito. Alguns consideram que as formas cotidianas de resistência são apenas uma válvula de escape e expressam falsa consciência, diferenciando-se da resistência real, estas sim constituidoras de práticas efetivamente transformadoras do sistema dominante. Apesar das críticas, o artigo pretende mostrar que a
noção de formas cotidianas de resistência trouxe uma contribuição original para pensar a política de grupos subordinados para além de perspectivas clássicas
das ciências sociais, que privilegiam as ações de movimentos sociais e partidos no processo de transformação social.


Palavras-chave: campesinato, resistência, movimentos sociais rurais

 
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